terça-feira, 12 de agosto de 2008

O meio Ambiente ganhou um aliado Poderoso

Como mostra hoje o jornal Valor Econômico, subiram de tom as acusações trocadas entre os dois consórcios que disputaram o leilão da usina de Jirau, no Rio Madeira.

O grupo liderado pela Odebrecht e Furnas entregou ao Ibama e à Aneel um relatório de 111 páginas contestando os supostos ganhos econômicos e ambientais que aconteceriam com a mudança de local da barragem da hidrelétrica pretendida pelo consórcio vencedor, Energia Sustentável do Brasil, capitaneado pela multinacional Suez Energy.

O relatório afirma que os fornecedores não tem como atender ao cronograma do consórcio (que prometeu antecipar em 14 meses o início da operação da usina), que existem grandes chances de atraso nas obras, (que poderia chegar a dois anos), e que o alagamento provocado não só seria maior que o previsto, mas que também aconteceria em mata nativa.

Já a Suez diz que está sendo vítima de espionagem industrial. Que o relatório contém informações privilegiadas e que seus sócios provavelmente foram vítimas de interceptação de mensagens eletrônicas ou escutas clandestinas.

A confusão só aumenta, mas ainda hoje a Suez deve assinar contrato com o Planalto para a construção da hidrelétrica

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